Como a Eficiência na Gestão de Obras Impacta o Sucesso dos Projetos

Na construção civil, o sucesso de um projeto depende muito mais do que cimento, aço e boas intenções. Ele está diretamente ligado à gestão eficiente da obra — um conjunto de práticas que envolve planejamento, controle, tecnologia, liderança e execução coordenada.

Segundo estudo da McKinsey & Company (2017), o setor da construção é um dos que menos evoluiu em produtividade nas últimas décadas. Isso acontece, em grande parte, pela ausência de práticas de gestão modernas e integradas.

Vamos explorar os pilares que sustentam uma gestão de obras eficiente e como isso impacta diretamente o resultado final de qualquer empreendimento.

Planejamento: a base de toda grande entrega

Uma obra começa muito antes da chegada do primeiro tijolo. O planejamento é o momento de definir objetivos, cronograma, orçamento, equipe e soluções técnicas. Essa etapa reduz incertezas e evita decisões reativas, que geralmente levam a atrasos e aumentos de custo.

De acordo com o Sinduscon-SP, obras bem planejadas conseguem reduzir em até 25% os custos indiretos, como retrabalho, desperdício de materiais e tempo ocioso.

Alguns elementos essenciais do planejamento de obras incluem: levantamento técnico e topográfico detalhado, projeto executivo compatibilizado, cronograma físico-financeiro, análise de riscos com plano de mitigação e gestão de stakeholders e licenças.

Controle de Custos e Prazos

Não basta planejar bem — é preciso controlar constantemente. Um bom gestor de obras deve acompanhar a execução com métricas claras e capacidade de ajuste em tempo real.

Estudos do IBGE mostram que 52% das obras públicas e privadas no Brasil ultrapassam o prazo ou o orçamento por falhas no acompanhamento e controle.

Para mitigar esses problemas, é fundamental utilizar ferramentas como a Curva S para análise do avanço físico-financeiro, ERPs específicos para construção civil, dashboards de KPIs (custos, produtividade, consumo), auditorias técnicas e reuniões periódicas de follow-up.

Pessoas: Equipes qualificadas e engajadas

Mesmo com tecnologia de ponta, é a mão de obra humana que transforma o planejamento em realidade. Equipes bem treinadas e valorizadas são mais produtivas, mais seguras e entregam com mais qualidade.

Segundo o SESI/SENAI, empresas que investem em qualificação técnica e gestão de clima organizacional apresentam produtividade até 32% maior e 45% menos acidentes de trabalho.

Algumas boas práticas incluem treinamentos recorrentes, integração da equipe, comunicação eficiente no canteiro de obras, reconhecimento por desempenho e a criação de um ambiente seguro e motivador.

Tecnologia e Inovação

A transformação digital tem papel decisivo na eficiência das obras. Ferramentas modernas facilitam a tomada de decisão, aumentam a precisão dos dados e reduzem perdas em campo.

O uso de tecnologia pode representar uma economia de até 20% no orçamento total de uma obra, segundo relatório da Deloitte (2021).

Entre as inovações mais relevantes estão o BIM (Building Information Modeling), que permite a integração de todas as disciplinas de projeto em um único modelo digital; o uso de drones para mapeamento e inspeções; a Internet das Coisas (IoT), com sensores que monitoram variáveis em tempo real; e aplicativos móveis com checklists digitais, QR Codes e apontamentos fotográficos.

Comunicação e Gestão Integrada

Uma obra bem gerida depende de uma comunicação clara entre todos os envolvidos: engenharia, compras, clientes, fornecedores e equipes de campo.

O Lean Construction Institute recomenda reuniões diárias rápidas (daily stand-ups) e uso de indicadores visuais no canteiro como forma de agilizar a tomada de decisão e reduzir gargalos.

No Grupo JRA Holding, nossas unidades aplicam essa gestão integrada com ferramentas de colaboração digital, plataformas de compartilhamento de documentos, dashboards operacionais e reuniões estruturadas.

Conclusão

Gestão eficiente não é um custo. É um investimento que define o sucesso da obra, protege o orçamento, garante o prazo e fortalece a reputação da empresa.

Para empresas como o Grupo JRA Holding e suas unidades Rezyd, Galten e PegMaq, a excelência na gestão de obras é parte da cultura organizacional. Afinal, obras são feitas de planejamento, tecnologia, pessoas e visão de longo prazo.

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Fontes consultadas:

  • McKinsey & Company – “Reinventing Construction: A Route to Higher Productivity” (2017)
  • SESI/SENAI – Estudos sobre capacitação e produtividade
  • Deloitte – “Global Construction Survey” (2021)
  • Sinduscon-SP – Boletim Técnico 2023
  • Lean Construction Institute
  • IBGE – Panorama das Obras Civis no Brasil

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